Tese de Doutorado #152: Ivan Santos
Formação de imagem: aspectos quânticos e clássicos
Autor: Ivan Ferreira dos Santos
Banca Avaliadora
Sebastião José Nascimento de Pádua (orientador), Física
UFMG
Marcelo Paleólogo Elefteriadis de França Santos, Física
UFMG
Oscar Nassif de Mesquita, Física
UFMG
José Roberto Rios Leite, Física
UFPE
Stephen Patrick Walborn, Física
UFRJ
Orientadores
Sebastião José Nascimento de Pádua (orientador)
Departamento de Física - UFMG
Agnès Maitre (coorientadora)
Laboratoire Kastler Brossel, Univ. Pierre et Marie Curie
Resumo do Trabalho
Confirmamos experimentalmente as predições teóricas sobre o efeito de melhoramento de resolução e apodização de imagens geradas por pares de fótons no estado emaranhado e detecção simultânea dos mesmos. Este primeiro trabalho explora as diferenças existentes entre formação de imagem quântica e formação de imagem coerente. Verificamos que estes mesmos efeitos, em certas condições, também podem ser obtidos simplesmente usando fontes de luz clássicas incoerentes e medindo a intensidade no plano da imagem. Dois outros trabalhos foram realizados a fim de mostrar que o primeiro conjunto de resultados experimentais é realmente devido ao emaranhamento e não à incoerência da fonte de luz utilizada. Primeiro: mostramos teoricamente que é possível gerar a imagem de um objeto de fase via contagem em coincidência de pares fótons no estado emaranhado, o que não é possível via mera contagem simples de fótons provenientes de fontes incoerentes de luz. Segundo: realizamos um outro experimento onde os efeitos de melhoramento da resolução da imagem obtida na contagem em coincidência de pares de fótons no estado emaranhado não é obtida na contagem simples de fótons provenientes de fontes incoerentes. Este segundo trabalho explora as diferenças existentes entre formação de imagem quântica e formação de imagem incoerente. Motivados pela possibilidade de estender estes estudos ao regime de feixes intensos, realizamos um terceiro trabalho: estudamos experimentalmente o comportamento de uma cavidade self-imaging (dispositivo que pode vir a ser usado na amplificação da intensidade de luz contendo pares de fótons emaranhados) quando um cristal não-linear capaz de gerar pares de fótons no estado emaranhado, é inserido dentro dela.