O curso de graduação em Física nasceu em 1941, dentro da Faculdade de Filosofia de Minas Gerais, um dos embriões do que hoje é a UFMG.
Na época, a Faculdade era ainda uma instituição particular e não fazia parte da Universidade de Minas Gerais (UMG). Dedicava-se também aos cursos de Letras, Educação e Ciências Básicas.
Nenhuma das instalações por onde passou a Faculdade de Filosofia proporcionava uma infraestrutura de qualidade para trabalhos experimentais em Física, então, o curso era voltado à formação de professores.
Até o curso ser transferido para o Edifício Acaiaca, não houve nenhum laboratório para demonstrações experimentais à disposição dos estudantes. Os alunos só tinham esse tipo de experiência na Escola de Engenharia, onde o material também era insuficiente.
Durante os anos em que a Física esteve no Edifício Acaiaca, o laboratório do curso consistia em uma pequena sala com um armário onde ficavam guardados os aparelhos. Com a chegada de apostilas vindas do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que continham descrições de experiências realizadas na USP e no Instituto, foi possível desenvolver atividades mais práticas.
Em 1962, a Faculdade de Filosofia foi transferida para a Rua Carangola, no bairro Santo Antônio, onde dois laboratórios de boa qualidade foram disponibilizados para a Física. Tornou-se possível, então, desenvolver um ensino personalizado da prática.
Nesse período, houve a contratação de mecânicos para desenvolver equipamentos, que, até então, eram elaborados pelos próprios físicos da universidade, que não possuíam a formação necessária para o trabalho.
O professor Márcio Quintão (foto), atuando como professor auxiliar, foi responsável por redigir as notas e relatórios que ajudaram a construir a prática de laboratórios nessa época.
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