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Incentivo às ações de divulgação científica

Nos primeiros anos do século XXI, o Governo Federal começou a incentivar o engajamento de pesquisadores com a divulgação da ciência por meio de iniciativas institucionais formais.

A criação do Departamento de Popularização da Ciência, em 2004, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), foi um marco importante, por estabelecer articulações entre diferentes setores da sociedade para a difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos, além de formular e implementar uma política pública de popularização da ciência (MOREIRA, 2006, p. 12).

De acordo com Menkes (2009), foi a partir daí que outras ações surgiram, como os editais de financiamento voltados aos Centros e Museus de Ciência e Tecnologia, em 2009, parcerias entre o MCTI e as Fundações de Amparo à Pesquisa, além de editais focados na educação científica e na divulgação. No Departamento de Física, desde o final da década de 1990 e o início dos anos 2000, gradativamente ampliaram-se os incentivos para atividades de divulgação científica, principalmente relacionadas à extensão universitária.

Em 1999, sob a coordenação do professor Elmo Salomão Alves, surgiu a Sala de Demonstrações, projeto financiado pela Capes com o objetivo de eliminar as dificuldades encontradas por professores de Física no planejamento e execução de experimentos  em sala de aula.

A proposta também buscava incentivar os professores a se engajarem nesse tipo de prática. Com a consolidação do trabalho da Sala de Demonstrações e o aumento do número de demonstrações do acervo, o projeto expandiu sua atuação também para a divulgação científica. Nessa área, contribuiu para o treinamento de estudantes e professores, prestando consultorias sobre montagem de laboratórios e desenvolvimento de projetos de inovação científica e tecnológica.

Outra importante contribuição do Departamento de Física para a divulgação científica, entre os anos de 1986 e 2012, foi o Observatório Astronômico da Serra da Piedade (atual observatório Frei Rosário). Naqueles anos, o Observatório era aberto ao público no primeiro sábado de cada mês e em eventos astronômicos importantes. Nas terças e quintas, atendia a visitas de escolas.

Referências:

  • Menkes, Monica (2012). As Políticas Públicas para a Popularização da Ciência no Brasil. Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Brasília, Brasil. http://midiadigital.jor.br/embrapa/simposiojornalismo/apresentacoes/monica_mcti.pdf (Acesso em: 22 jul. 2016).
  • Moreira, I. C. (2006). ‘A inclusão social e a popularização da ciência e tecnologia no Brasil’. In: Inclusão Social, Brasília, Brasil, v. 1, n. 2, p. 11-16. http://revista.ibict.br/inclusao/article/view/1512/1708 (acesso em 23 jul. 2016).
  2000  /  Departamento de Física  /  Atualizado Março 31, 2018 por Verônica Soares  /  Tags: , , , ,

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