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HISTÓRICO DO CURSO

  • A parte inicial deste Histórico se baseia em texto escrito pelo Prof. Márcio Quintão Moreno.

O Curso de Física originou-se na antiga Faculdade de Filosofia de Minas Gerais, escola particular fundada em 1939 por um grupo de professores e profissionais liberais de Belo Horizonte cujo desejo era ampliar as acanhadas opções de estudos universitários que existiam então na capital mineira. Por se tratar de iniciativa particular sem nenhum apoio governamental ou social (ao contrário do que ocorreu em São Paulo quando foi criada sua Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1935), os primeiros dez anos da Faculdade de Filosofia foram muito difíceis. Praticamente todos os seus professores eram autodidatas nas matérias que ensinavam, os recursos financeiros e materiais muito escassos, a demanda pelos cursos muito pequena, pois eram completamente estranhos à nossa tradição universitária: cursos de ciências exatas e biológicas, geografia e ciências humanas, filosofia e línguas. Basta dizer que de 1939 a 1952 formaram-se em Física apenas três pessoas! Não havia tampouco instalações adequadas: desde a fundação até 1946 a Faculdade funcionou no antigo Colégio Marconi; de 1947 a 1952 no Instituto de Educação; de 1953 a 1959 em dois andares no edifício Acaiaca. Somente em 1960 a Faculdade instalou-se em prédio próprio, na rua Carangola, hoje pertencente à Prefeitura de Belo Horizonte.

Todos os professores trabalhavam em tempo parcial (o tempo integral só foi instituído nas universidades federais em 1965); a biblioteca possuía acervo muito deficiente em qualidade e quantidade e não assinavam revistas científicas. Não existiam laboratórios para o ensino das ciências experimentais; alguns professores de Química e de Física que lecionavam também na Escola de Engenharia às vezes levavam alguns alunos da Faculdade para assistirem aulas práticas naquela Escola. O ensino da Física experimental na Faculdade começou apenas em 1953, quando foi montado um pequeno laboratório didático, com equipamento muito modesto.

O curso constava de disciplinas exclusivamente de Física e de Matemática durante três anos, ao final dos quais o aluno recebia o diploma de bacharel em Física; se este pretendesse ser professor na escola secundária, deveria realizar estudos pedagógicos durante mais um ano, findo o qual recebia o diploma de licenciado em Física. O currículo, que obedecia a um padrão único para todo o Brasil, era muito restrito, com ênfase exagerada na Física tradicional, em detrimento da Física moderna. Devido às limitações acima apontadas, o ensino era quase exclusivamente verbal; poucos professores adotavam um livro em suas disciplinas e quando isso acontecia tratava-se em geral de livro em francês, inglês ou italiano, pois não havia obras em português para os cursos de ciências exatas; a aprendizagem limitava-se, na maioria das disciplinas, a ler textos preparados pelos professores que tomavam esse trabalho (as famosas “apostilhas”, quase sempre deficientes em qualidade e apresentação); a resolução de problemas, tão importante na assimilação da Física, era prática quase desconhecida.

Só a partir do início da década de 1960 essa situação iria alterar-se para melhor, devido a mudanças ocorridas na Faculdade de Filosofia e que permitiram a seus cursos modernizar-se em vários aspectos; isso foi favorecido pela transferência da Faculdade para seu prédio próprio, onde passaram a existir gradativamente laboratórios de ensino para as diversas ciências experimentais.

Em 1968, devido à reforma universitária realizada nesse ano, os cursos de Física, Química e Matemática destacaram-se da Faculdade de Filosofia (que a partir de 1947 fora incorporada à Universidade de Minas Gerais) e passaram a integrar o novo Instituto de Ciências Exatas. A partir dessa época o curso passou por diversas transformações que ampliaram seu currículo e o tornaram mais flexível e moderno.

De 1972 em diante o bacharelado e a licenciatura tornaram-se cursos independentes, embora constituídos de várias disciplinas comuns e ambos com quatro anos de duração. Os 50 alunos ingressantes cursavam o ciclo básico nos 2 primeiros anos, onde tinham a formação básica em Matemática, Física e Química comum aos cursos das áreas das Ciências Exatas e Engenharias. Depois disso, eles optavam entre as duas modalidades: bacharelado ou licenciatura.

No bacharelado o estudante se aprofundava nos conhecimentos de Física e recebia uma formação voltada para a carreira científica, com grande enfoque na preparação para a Pós-graduação em Física, em especial a da UFMG.

Na licenciatura, além de o aluno ter que cursar mais algumas disciplinas de Física, ele cursava as disciplinas pedagógicas e a Prática de Ensino, que incluía um pequeno estágio. Ele também tinha que cursar 16 créditos de disciplinas optativas que se resumiam às disciplinas do bacharelado.

Se por um lado esse fato fazia com que o estudante saísse com uma forte formação no conteúdo, por outro desestimulou muitos estudantes a fazer a licenciatura que tinha um nível de complexidade quase igual ao do bacharelado. Isso fez com que quase sempre houvesse menos concluintes nesta modalidade do que no bacharelado e, no início da década de 90, esse número chegou a menos de 20% dos ingressantes.

Devido a esse fator e a outros – em especial a demanda por professores de Física no Ensino Médio –, a partir de 1994 a licenciatura passou a ser ofertada apenas no horário noturno, e o bacharelado apenas no diurno, com 30 vagas em cada. O currículo da licenciatura foi bastante reformulado, com o intuito de se fazer uma formação específica para docente de Física para o Ensino Médio. Assim, as disciplinas pedagógicas e de prática de ensino não foram colocadas somente no final do curso, aumentando o leque de optativas ofertadas especificamente para a licenciatura. Essa mudança curricular, junto com a introdução do curso noturno exclusivamente nessa modalidade, fez com que se formassem mais alunos na licenciatura em Física de 1998 até 2006 do que nos 28 anos anteriores (de 1969 a 1997).

Em 1998, o bacharelado foi reformulado pensando-se na Flexibilização Curricular, que estava em implementação na UFMG, e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Física que estavam em discussão. A Flexibilização implantada na época pela UFMG permitia que fossem incluídos nos currículos outras atividades além das disciplinas tradicionais, tais como monitorias, iniciação científica, monografias, estágios etc. Por outro lado, as Diretrizes já sinalizavam com uma carga horária mínima de 2400 h, acima das 2145 h da época. Juntando esses dois fatos, foi feita uma reforma que, além de revisar e atualizar os conteúdos abordados, permitiu aos estudantes cursarem essas outras atividades, implicando em um aumento na carga horária do curso, sem provocar grandes alterações na estrutura do curso. Essa mudança veio oficializar um fato que já ocorria desde a década de 70 – a maioria dos estudantes do bacharelado se envolvia em atividades acadêmico-científicas durante o curso.

A Flexibilização proposta pela UFMG, além desse caráter horizontal que incorporava várias atividades formativas no currículo, previa também um caráter vertical em que o estudante tivesse vários percursos possíveis a seguir no curso. Nessa direção, em 2000, o Colegiado implementou uma versão que previa, além do currículo padrão, três enfoques: Astrofísica, Física dos Materiais e Física Matemática. Esses enfoques eram muito “internos”, ou seja, muito direcionados para a própria física e, devido a isso, na versão de 2006, foram desativados como uma opção formal, passando a ser uma ênfase que o estudante possa fazer dentro de uma formação padrão.

Projeto Pedagógico
  • Apresentação
  • 1. Conceitos
    • O que é física?
    • Histórico
    • CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO
    • perfil graduado
  • 2. Proposta
    • COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DESEJADAS
    • Conhecimentos Necessários
  • 3. Estrutura
    • Núcleo Comum
    • Bacharelado
    • Licenciatura

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