Próxima: 11. Platystoma orbignianum Val.?
Início: d. Pimelodina.
Prévia: d. Pimelodina.
10. Platystoma emarginatum Val. Cabeça um pouco deprimida,
equivalente a dois sétimos do comprimento total (até a fissura
caudal); sua largura, na parte posterior, é um terço menor que seu
comprimento;
o diâmetro dos olhos, que estão um pouco mais
próximos da abertura branquial do que da ponta do focinho, é igual
a um sétimo do comprimento da cabeça, ultrapassando, porém, a
metade do espaço interorbital. Os barbilhões supramaxilares
alcançam ou ultrapassam as nadadeiras ventrais nos adultos, os
mandibulares externos alcançam o orifício branquial, os
internos, a base das nadadeiras peitorais. A faixa intermaxilar de
dentes nos adultos, em ambos os lados, é quase duas vezes mais larga
que na parte mediana; área dentígera do vômer irregularmente
quadrangular, dividida profundamente na parte posterior, nos
peixes mais jovens separada em duas áreas ovais, distando amplamente das
áreas alongado-oblongas do palatino. (Ver Fig.).
Nadadeira adiposa duas vezes mais longa que a anal. Números de raios:
B: 9; D: 1.6; P: 1.10-11; V: 6; A: 11-13 (3-4 + 8-10).
Coloração do peixe vivo ouro-brilhante, com algumas manchas
escuras indefinidas, ventre esbranquiçado, iridescente. O comprimento
ultrapassa 15 polegadas.
Encontra-se no Rio das Velhas (e também no Rio São Francisco).
Nome brasileiro: ``mandiaçu''.
Os peixes jovens diferem pelos olhos maiores, estrias e grânulos da
cabeça difusos, barbilhões mais longos (os supramaxilares atingem
a nadadeira caudal), faixa dentígera intermaxilar não dilatada
lateralmente, áreas do vômer afastadas entre si, palatinas
diminutas, etc. (Ver Fig.). Nomes brasileiros:
``urutu'' ou ``mandi-urutu''.
Próxima: 11. Platystoma orbignianum Val.?
Início: d. Pimelodina.
Prévia: d. Pimelodina.
Luiz Paulo Ribeiro Vaz
2002-06-20