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_____________________________________________26 de janeiro de 2015
Caros Amigos da Cosmologia,
Mais uma vez abordo a questão da escuridão do céu noturno. Em COSMOS:15mar13 mencionei um provável pesadelo do céu noturno em aglomerados globulares, que seria o brilho intenso do céu à noite. Este pesadelo revelou-se falso quando calculei a grandeza que, de certa forma, mede a escuridão do céu noturno, qual seja, a distância de recobrimento.
A visão de uma pessoa será bloqueada se as dimensões do ambiente em que ela se localiza forem maiores do que a distância de recobrimento deste ambiente. O ambiente pode ser uma floresta, aglomerados estelares — como é o caso acima —, galáxias e mesmo o universo. Este, já discuti em A escuridão da noite e o universo em que vivemos.
A escuridão do céu noturno é uma constatação cosmológica de enorme importância. Trata-se provavelmente da mais fundamental observação de natureza cosmológica possível de ser feita por toda a humanidade.
Bom, o caso dos aglomerados agora está destrinchado no artigo “Bosques estelares”. Para aguçar a curiosidade de todos reproduzo abaixo o resumo do artigo.
O universo pode ser comparado a uma “Floresta Cósmica”, cujas árvores são as galáxias. Estas, por sua vez, são povoadas de “bosques estelares”, que são os aglomerados estelares. A visão noturna da Floresta Cósmica é semelhante à visão noturna no interior de um destes aglomerados, ou seja, o céu noturno é escuro tanto para a “Floresta” quanto para os “bosques”. Para demonstrar esta afirmação, discuto quantitativamente a visão noturna de um habitante de um planeta que orbita uma estrela pertencente a um aglomerado estelar.
Um abraço a todos.
Saudações Cosmológicas,
Domingos
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Domingos Sávio de Lima Soares
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