Dissertação de Mestrado #532: Marcus Silva
Sistemas de k-meros em rede
Autor: Marcus Vinícius Silva
Banca Avaliadora
Ronald Dickman (orientador)
Física - UFMG
Pedro Licínio de Miranda Barbosa
Física - UFMG
José Guilherme Martins Alves Moreira
Física - UFMG
Jafferson Kamphorst Leal da Silva
Física - UFMG
Orientadores
Ronald Dickman (orientador)
Departamento de Física - UFMG
Resumo do Trabalho
O estudo de k-meros em rede tem como motivação investigar a transição de fase isotrópico-nemática, um fenômeno presente em sistemas de cristais líquidos. Moléculas de cristais líquidos têm formatos que se aproximam de discos ou de bastões e que entram em ordem orientacional quando submetidos a mudanças em parâmetros como temperatura ou densidade. O sistema na fase ordenada (ou fase nemática) tem suas moléculas orientadas em uma direção específica. No estudo simulacional de k-meros em rede o k-mero é o representante de uma molécula alongada, ocupando k posições consecutivas na rede, assumindo a direção vertical ou a horizontal sendo a interação entre diferentes k-meros a de exclusão de volume. A fase do sistema é caracterizada pela diferença de partículas nas duas direções. Na fase isotrópica, a quantidade de k-meros na vertical ou na horizontal é aproximadamente a mesma. Na fase nemática a maioria dos k-meros prevalece em uma das duas direções. O sistema de k-meros em rede apresenta duas transições de fase. Em baixas densidades observa-se a fase isotrópica, em densidades intermediárias ocorre uma transição para a fase nemática e em altas densidades o sistema volta à fase isotrópica. Os trabalhos computacionais realizados com k-meros em rede publicados na literatura usam o método de Monte Carlo tradicional. Neste trabalho, é apresentado os resultados simulacionais da contagem de número de configurações através do método da amostragem tomográfica.