Astrofisica

O grupo de Astrofísica da UFMG atua nas áreas de Astrofísica Solar, Meio Interestelar, Formação, Estrutura e Evolução Estelares e Populações Estelares, desenvolvendo projetos observacionais e de modelamento computacional.Temos acesso a observatórios nacionais (LNA) e internacionais (SOAR, Gemini, ESO) e a estruturas computacionais de grande porte.

 

Linhas de Pesquisa

Estrutura e Evolução Estelares

Física Solar

Formação Estelar

Estrelas se formam em nuvens moleculares gigantes. O colapso de um núcleo denso da nuvem dá origem a uma estrela e seu disco circunstelar de gás e poeira, onde eventualmente podem se formar planetas. No grupo de Astrofísica da UFMG, estudamos sistemas de estrela e disco em formação com idades em torno de alguns milhões de anos para entender sua estrutura e evolução. Fazemos isto através da caracterização dos vários fenômenos físicos que atuam no ambiente de estrelas jovens, como campos magnéticos, manchas frias e quentes, acreção eruptiva, extinção por poeira circunstelar, perda de massa em ventos e jatos e suas relações com a interação disco-estrela. Queremos compreender como a evolução do momento angular de estrelas jovens é governada por algumas destas propriedades, tais como acreção e perda de massa e estudar o campo magnético estelar, que é o elemento chave da interação entre a estrela jovem e seu disco de acreção.

Meio Interestelar

Populações Estelares

As galáxias possuem regiões distintas caracterizadas por conjuntos de estrelas que possuem distribuições similares de idade, composição química e cinemática, definindo uma população estelar. A maioria das estrelas nas galáxias não se forma isoladamente, mas em grupos ou aglomerados, que podem ser considerados populações estelares simples devido à grande homogeneidade da idade e conteúdo metálico de suas estrelas. Em nossa pesquisa, métodos estatísticos de análise de observações (fotométricas e espectroscópicas) de aglomerados de estrelas são comparados a modelos para a determinação de seus parâmetros fundamentais, entre eles idade, metalicidade, massa e raio de maré, com excelente confiabilidade. Uma grande amostra de aglomerados da Via Láctea e das Nuvens de Magalhães tem sido estudada com o objetivo de revelar tanto aspectos estruturais de cada galáxia como a taxa de formação de estrelas em diferentes épocas. Neste contexto, os aglomerados são peças que montam o quebra-cabeça da estrutura, dinâmica e história do enriquecimento químico das galáxias a que pertencem. Além disso, a distribuição de idade dos aglomerados é uma “fotografia” de fases evolutivas diferentes, que abrange desde a formação até a dissolução por efeitos dinâmicos, e possibilita estabelecer cenários para a evolução desses sistemas em diferentes ambientes.

 

Equipe do Astrofisica

Equipe

  • Alana Paixão de Sousa (pós-doutorado)
  • Francisco Maia (pós-doutorado)
  • Filipe Andrade Ferreira (doutorado)
  • Tatiana Moura Costa (doutorado)
  • Bonnie Romano Zaire (mestrado)
  • Clara Leal (mestrado)
  • Lucas Henrique dos Santos Silva (mestrado)
  • José Eugênio Paes Scott da Costa (iniciação)

Publicações Relevantes

  • Maia, F. F. S., Piatti, A. E., Santos Jr., J. F. C. 2014, Monthly Notices of the Royal Astronomical Society 437, 2005

  • McGinnis, P.T., Alencar, S.H.P., Guimarães, M.M., Sousa, A.P. et al. 2015, Astronomy

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