Domingos Soares
Astrofísica Extragaláctica
Departamento de Física, UFMG
-- Belo Horizonte -- Minas Gerais
Endereço eletrônico: dsoares@fisica.ufmg.br
GALÁXIAS
OS TIJOLOS DA CONSTRUÇÃO DO COSMOS
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Campo Profundo Extremo do Hubble, imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble em 2003 e 2004 e reapresentada em 2013 após novas análises. A área do céu que aparece na imagem possui uma extensão equivalente a 10% do diâmetro da Lua cheia (mais em COSMOS:13mai13). |
A galáxia em que vivemos:
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Fotografia de 1/3 da Via Láctea obtida por Akira Fujii, onde podem ser vistas as Nuvens de Magalhães e as estrelas que apontam para elas, Sirius e Canopus. |
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Fotografia da Via Láctea, do centro galáctico até Carina, obtida na ilha de Mangaia, Pacífico Sul. |
Fotografia de toda a Via Láctea obtida no ESO (European Southern Observatory), localizado nos Andes chilenos. |
Plêiades, 400 anos-luz | Galáxia de Andrômeda, 2.000.000 anos-luz |
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Ondas de rádio possuem a menor frequência e raios gama a maior. |
O arco-íris é produzido pela refração e reflexão da luz solar nas gotas de chuva suspensas no ar. A luz do Sol é formada pela mistura de todas as cores do arco-íris. Vemos aqui o arco primário e o secundário, à direita. Esta é uma bela representação natural do espectro visível. |
Via-Íris — Via Láctea Multicolorida — Via Láctea Multionda
Via-Íris (NASA: Multiwavelength Milky Way) |
Cada faixa corresponde à imagem da Via Láctea observada numa faixa diferente de comprimento de onda, do
maior — ondas de rádio — ao menor — raios gama. As faixas representam
as emissões de categorias diferentes de fontes de radiação (estrelas, gás, poeira, elétrons em campos
magnéticos, etc.)
Frequências ν crescentes
λ = c/ν
Comprimentos de onda λ decrescentes
Mapa mostrando os objetos mais conspícuos da Via Láctea identificados por código de cores e legendas. Uma versão mais clara e com outras informações está em mwmw.gsfc.nasa.gov/images/mwmw_11a.pdf. O mapa mostra os objetos na imagem de emissão de infravermelho com contornos de infravermelho próximo.
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: contínuo de rádio em 408 MHz provenientes de elétrons energéticos que se movem no campo magnético interestelar. Note a remanascente de supernova Cas A em l=110o (mais). |
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: linha espectral de hidrogênio atômico em 1421 MHz, λ=21 cm (mais). |
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: contínuo de rádio em 2.5 GHz de elétrons energéticos e gás quente ionizado (mais). |
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: hidrogênio molecular; ondas de rádio emitidas pelo monóxido de carbono, e indicativas da presença de hidrogênio molecular. As nuvens moleculares são regiões de formação estelar. O H2 — a molécula mais abundante — é de difícil detecção mas vem sempre acompanhada de CO, a segunda molécula mais abundante nestas nuvens (mais). |
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: infravermelho distante e médio emitido pela poeira interestelar, aquecida pela luz das estrelas. Observado pelo satélite IRAS nas bandas de 12, 60 e 100 μm (mais). |
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: infravermelho médio emitido por moléculas orgânicas complexas, na faixa de 6,8 a 10,8 μm;. Neste caso as observações só cobrem uma faixa de 5o acima e abaixo do plano galáctico (mais). |
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: infravermelho próximo — do visível — emitido por estrelas frias e velhas da Via Láctea, que, a propósito, são a maioria entre as estrelas da Galáxia. Observado por instrumentos no satélite COBE em 1,25 (=1.250 nm), 2,2 e 3,5 μm (mais). |
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: óptico ou visível, emitido principalmente por estrelas e nuvens de gás ionizado. Levantamento fotográfico na faixa de 0,4 (= 400 nm) a 0,6 μm. As manchas escuras são regiões onde a luz foi absorvida por nuvens de poeira e gás (mais). |
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: raios X de baixa energia emitidos por gás quente em bandas centradas em 0,25 keV (= 60.000 THz), 0,75 keV e 1,5 keV. O gás interestelar absorve os raios X nesta faixa de energia e aparece como sombras escuras sobre a emissão (satélite ROSAT; mais). |
Azul, região de formação estelar; amarelo, pulsar/remanescente de supernova; vermelho, estrutura galáctica. |
Via-Íris: raios gama altamente energéticos emitidos pelas colisões de partículas de grande energia — os chamados “raios cósmicos” — com núcleos de hidrogênio presentes nas nuvens gasosas interestelares. A imagem registra fótons com energias acima de 300 MeV. As fontes compactas brilhantes em l = 185, 195 e 265 graus indicam fenômenos de alta energia associados com os pulsares de Caranguejo, Geminga e Vela (mais). |
Onde estamos — o sistema solar — nas imagens da Via Láctea?