02 Jan 2006

O João Francisco, nosso colega, astrônomo do Departamento de Física, e em férias em São Gabriel, RS, mandou-me a foto que fez das Nuvens de Magalhães, na casa de seus pais, na última noite de 27 de dezembro. A foto está mostrada abaixo.



Como pode ser verificado, é difícil localizar as Nuvens na fotografia.

Mostrei ao Renato Las Casas, outro colega e coordenador do Observatório da UFMG (www.observatorio.ufmg.br), e ele, em alguns minutos, usando o CorelDraw, um programa que roda sob MicroSoft, ressaltou as Nuvens, sobre o céu de fundo. Ao que parece, o programa reproduziu a sensibilidade fisiológica do olho humano, que enxerga as intensidades luminosas numa escala logarítmica. Sendo assim, as fracas Nuvens apareceram de forma nítida. Vejam.



Provavelmente, esta última imagem reproduz o que o João deve ter visto a olho nú, mas que sua Canon não foi capaz de reproduzir devido à diferente sensibilidade do filme.

A propósito, o João é especialista na Grande Nuvem. Ele fez um texto introdutório sobre a mesma, para uma das escolas de inverno do DF. Vejam em

www.fisica.ufmg.br/~jsantos/GNM/apostila.html